Música sem letra sou
sei eixo
sem destino
Um silvo ,
uma lágrima
o pranto é minha arte
que sem compasso brota
perdido no tempo
ecoando no vácuo do esquecimento
talvez fosse Beethoven
o único que surdo , sorriria
para a minha triste sinfonia atonal
composta de uma lágrima só
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
Êxtase
Eu diria ?
Menos Deus
Andei demais ?
Não , nunca andei
Usualmente fiz , sempre fazia ...
Então sorri
Louco chorei
Louco gritei
eu ? isso sim eu fiz bem !
Menos Deus
Andei demais ?
Não , nunca andei
Usualmente fiz , sempre fazia ...
Então sorri
Louco chorei
Louco gritei
eu ? isso sim eu fiz bem !
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Confesso
Sem sonho, sorrio
fraco , fútil
olhares vagos , indiferentes
eu desconheço ...
ou finjo desconhecer
saberia eu sorrir ?
talvez cantar ...
em um último suspiro
alegria ?
vejo teu pranto
e me apego as tuas dores
desejo os teus encantos
e em algum momento te amaria
se por alguns segundos eu soubesse amar
Confesso ...
fraco , fútil
olhares vagos , indiferentes
eu desconheço ...
ou finjo desconhecer
saberia eu sorrir ?
talvez cantar ...
em um último suspiro
alegria ?
vejo teu pranto
e me apego as tuas dores
desejo os teus encantos
e em algum momento te amaria
se por alguns segundos eu soubesse amar
Confesso ...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Falto
Meu medo não permite
não existe em verbo
não é
habita onde há dor
no acalento que faz
do redento amor a extensão do corpo
o corpo de medo
a minha inconstante dor
dor que do mundo brota e do nada flui
viajando do oblíquo para o inexistente
uma dor , um ardor , or
que faz de um urro uma canção de amor
pobre e sutil , falso amor em or
toda a minha ilusão de amor
mesmo iludido
mesmo aflito
temo pelo nada de minha dor
que insiste em dizer que nada tenho
nem mesmo amor
e se mutável fosse
escolheria não mudar
pois aquele que sangra e ri dor amor
mais perto da vida está
não existe em verbo
não é
habita onde há dor
no acalento que faz
do redento amor a extensão do corpo
o corpo de medo
a minha inconstante dor
dor que do mundo brota e do nada flui
viajando do oblíquo para o inexistente
uma dor , um ardor , or
que faz de um urro uma canção de amor
pobre e sutil , falso amor em or
toda a minha ilusão de amor
mesmo iludido
mesmo aflito
temo pelo nada de minha dor
que insiste em dizer que nada tenho
nem mesmo amor
e se mutável fosse
escolheria não mudar
pois aquele que sangra e ri dor amor
mais perto da vida está
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Às sofrer
Escuto o tempo
sem alivio
sem nexo
perdido
descalço em campos
agora escaldados
pelo sangue
sangue que de ti brota
brota de teus olhos
de teu peito,de tua alma
pois tem falta de amor
e se de amor não sofres
por ti sofro
pois agora choro
ao saber que de ferro
é o teu coração
e não fere
não sangra
não chora
...
existes ?
sem alivio
sem nexo
perdido
descalço em campos
agora escaldados
pelo sangue
sangue que de ti brota
brota de teus olhos
de teu peito,de tua alma
pois tem falta de amor
e se de amor não sofres
por ti sofro
pois agora choro
ao saber que de ferro
é o teu coração
e não fere
não sangra
não chora
...
existes ?
quarta-feira, 3 de março de 2010
Receita para Melancolia
O vidro embaçado chora
escorrendo calmo
se mistura ao chão
vira poça
o relógio insistente
não reluz , não brilha
não reflete , apenas ecoa
tic-tac!
choro vendo a chuva
eu sou a chuva ,
que cai triste
perdida na manhã
perdida no tempo
apenas ecoando
tic-tac!
escorrendo calmo
se mistura ao chão
vira poça
o relógio insistente
não reluz , não brilha
não reflete , apenas ecoa
tic-tac!
choro vendo a chuva
eu sou a chuva ,
que cai triste
perdida na manhã
perdida no tempo
apenas ecoando
tic-tac!
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Da carne ao cerne
A mais lúgubre
e imperfeita criação
zoroastra a mato , mata , matar
Vagos em vãos de vida
erros sã e causais
recordam quão fútil és
Eis o ás destruidor
que sintoniza
o sonoro requiem
que trás o verde ao chão
Devora e sonha
engrandecendo o sonho,
sonho de quem não sonha
volvendo o caos do existir.
e imperfeita criação
zoroastra a mato , mata , matar
Vagos em vãos de vida
erros sã e causais
recordam quão fútil és
Eis o ás destruidor
que sintoniza
o sonoro requiem
que trás o verde ao chão
Devora e sonha
engrandecendo o sonho,
sonho de quem não sonha
volvendo o caos do existir.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
A Morte
Deturpada mortalha cai
filtrando o abrasar solar
sobre a face o escuro
e sobre a mente o onir
envolto em campos
de trevas circulares
me encontro em Dante
e em seu maléfico espiral
ao encontro de um homem
que se clama sem nome
por todos levar
me prendo aos grilhões
grilhões da ignorância
que me impedem de ver
com quem estou a falar
filtrando o abrasar solar
sobre a face o escuro
e sobre a mente o onir
envolto em campos
de trevas circulares
me encontro em Dante
e em seu maléfico espiral
ao encontro de um homem
que se clama sem nome
por todos levar
me prendo aos grilhões
grilhões da ignorância
que me impedem de ver
com quem estou a falar
domingo, 31 de janeiro de 2010
Ioiô
ei-lo aqui
aquele que me acolhe
o que é senhor
da morbidez e ociosidade
me deparo com tempo
o tempo mal gasto
e maldito
que corre por linhas
invisíveis do meu invisível
relógio é minha falta
uma viola
uma voz
uma vida
um iôiô
aquele que me acolhe
o que é senhor
da morbidez e ociosidade
me deparo com tempo
o tempo mal gasto
e maldito
que corre por linhas
invisíveis do meu invisível
relógio é minha falta
uma viola
uma voz
uma vida
um iôiô
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Fim de Ano
E me encontro recluso
somente a viver
e que vontade de poder
de sofrer de emergir
A poucas lágrimas corto
mais um ano que finda
só mais um á espera
Bons tempos virão
mais morrer de saudade
são meus métodos
Que escrevo torto
e por linhas tortas
saboreio mais um ano
brindando a cruel reclusão
somente a viver
e que vontade de poder
de sofrer de emergir
A poucas lágrimas corto
mais um ano que finda
só mais um á espera
Bons tempos virão
mais morrer de saudade
são meus métodos
Que escrevo torto
e por linhas tortas
saboreio mais um ano
brindando a cruel reclusão
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