Meu medo não permite
não existe em verbo
não é
habita onde há dor
no acalento que faz
do redento amor a extensão do corpo
o corpo de medo
a minha inconstante dor
dor que do mundo brota e do nada flui
viajando do oblíquo para o inexistente
uma dor , um ardor , or
que faz de um urro uma canção de amor
pobre e sutil , falso amor em or
toda a minha ilusão de amor
mesmo iludido
mesmo aflito
temo pelo nada de minha dor
que insiste em dizer que nada tenho
nem mesmo amor
e se mutável fosse
escolheria não mudar
pois aquele que sangra e ri dor amor
mais perto da vida está
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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