domingo, 7 de fevereiro de 2010

Da carne ao cerne

A mais lúgubre
e imperfeita criação
zoroastra a mato , mata , matar

Vagos em vãos de vida
erros sã e causais
recordam quão fútil és

Eis o ás destruidor
que sintoniza
o sonoro requiem
que trás o verde ao chão

Devora e sonha
engrandecendo o sonho,
sonho de quem não sonha
volvendo o caos do existir.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Morte

Deturpada mortalha cai
filtrando o abrasar solar
sobre a face o escuro
e sobre a mente o onir

envolto em campos
de trevas circulares
me encontro em Dante
e em seu maléfico espiral

ao encontro de um homem
que se clama sem nome
por todos levar

me prendo aos grilhões
grilhões da ignorância
que me impedem de ver
com quem estou a falar