E foi fraqueza ...
Como o vendaval subiu
E me trouxe ao mesmo lugar de antes
Ao mesmo choro de outrora
A mesma lamina a cortar
E ao invés de sangue
Verteu lágrimas , de um peito ferido
De um louco partido
De um mundo que morre quando não sou a causa do sorriso teu
E me sinto tão fraco
Que quando me olhei no espelho nada vi
Apenas um espectro largo e grosseiramente mal feito
Do que deveria ser uma pessoa
Ao melodrama , a sorte
E aos meus amigos declaro mais um vez
Falência de todas as minhas máscaras de certezas
Dei-me um funeral !
E que seja meu !
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Perdão
E como quem nunca olhou , me viu
Perdido entre os campos elísios
onde de outro partido alguém me deixou
Nunca se encantou
nem ao menos prometeu
algum cuidado ou outra qualquer
Sou só desencantos
e perdão se falhei
as flores não mais cheiram
e até o perfume fúnebre se foi
Quando me olhei
e me senti assim ...
tão vazio , quanto o teu olhar
a me olhar
Desculpe-me pelo drama .
Perdido entre os campos elísios
onde de outro partido alguém me deixou
Nunca se encantou
nem ao menos prometeu
algum cuidado ou outra qualquer
Sou só desencantos
e perdão se falhei
as flores não mais cheiram
e até o perfume fúnebre se foi
Quando me olhei
e me senti assim ...
tão vazio , quanto o teu olhar
a me olhar
Desculpe-me pelo drama .
sábado, 10 de março de 2012
Arfada insólita
E agora minhas angustias cortam a noite
não por silêncio
ou por algum traço de decepção
Cortam por estarem afiadas
e prontas para decepar
qualquer decrépito espectro de alegria
que de qualquer prisma frágil
possa vir a surgir
dando qualquer brilho vivo as minhas noites
já a muito pouco , tão amargas
Vamos ouvir a canção
ou pouco mais , um pouco menos
enquanto terrenos
os meus desejos
eternos e triste como ultimo arpejo
de uma triste canção
não por silêncio
ou por algum traço de decepção
Cortam por estarem afiadas
e prontas para decepar
qualquer decrépito espectro de alegria
que de qualquer prisma frágil
possa vir a surgir
dando qualquer brilho vivo as minhas noites
já a muito pouco , tão amargas
Vamos ouvir a canção
ou pouco mais , um pouco menos
enquanto terrenos
os meus desejos
eternos e triste como ultimo arpejo
de uma triste canção
sexta-feira, 9 de março de 2012
Desapego
E quando no pequeno quadro branco
nada se escreve
Quando o sofrimento apático não me veem a cabeça
Quanto tempo falta até de fato transparecer
E quando a morte e simples e rápida
Quando as palavras são como facas
Quando um sorriso já é uma declaração
de quanto se sofre pelo que não se tem
Quando sol se põe e as aparências vão embora
quando o mundo comemora e você chora
existe um outro alguém chamado você
alguém amargurando o sucesso alheio
alguém vivendo entre os espelhos
chorando ao descaso dos lobos
Um sopro que rasga a noite
que perfura as ideologias como uma lamina
e que a tudo quer destruir como uma bomba
A um coração que no silencio chora
como um amigo que vem e vai embora
como um anjo que visita seu coração
sendo a mais pura ilusão
Sou atento , atento demais
aos fracassos , ao erro
ao desejo , eterno e tenro
como a última planta que brota nas enchentes
boa noite lua
boa noite rua
bom de noite vida
vida ?
nada se escreve
Quando o sofrimento apático não me veem a cabeça
Quanto tempo falta até de fato transparecer
E quando a morte e simples e rápida
Quando as palavras são como facas
Quando um sorriso já é uma declaração
de quanto se sofre pelo que não se tem
Quando sol se põe e as aparências vão embora
quando o mundo comemora e você chora
existe um outro alguém chamado você
alguém amargurando o sucesso alheio
alguém vivendo entre os espelhos
chorando ao descaso dos lobos
Um sopro que rasga a noite
que perfura as ideologias como uma lamina
e que a tudo quer destruir como uma bomba
A um coração que no silencio chora
como um amigo que vem e vai embora
como um anjo que visita seu coração
sendo a mais pura ilusão
Sou atento , atento demais
aos fracassos , ao erro
ao desejo , eterno e tenro
como a última planta que brota nas enchentes
boa noite lua
boa noite rua
bom de noite vida
vida ?
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Destruidor de Estrelas
Um quarto escuro e muitas emoções
Um aquário invisível dentro do peito
onde aos poucos cria-se um negro peixe
que gera sua própria luz
Amolando os sentimentos como uma lamina
capaz de despedaçar o mais duro dos corações
queria eu ter um escudo
Caminhando com o mundo nas costas
sinto vontade de jogar ao abismo meu coração
lançando junto o teu
para qualquer sofrimento vindouro
torne a te atormentar
como a tanto me atormenta
não desprezo tua dor
apenas enalteço a minha
pois dela sobrevivo
exatamente
a muito deixei de viver
cola tu esses poucos pedaços no chão
se de algo acha que valem
pois para o meu ser
os fracassos estão marcados dentro do peito
e conta tu as palavras
as rimas
e o pouco sobriedade que ainda tenho
e esconde de mim toda e qualquer comunicação
para que em meu êxtase do solidão
não te perfure com minha lamina que tanto guardo
aos meus amigos o meu sincero perdão
é que as vezes não tenho pra quem falar
e meu peito já mais nada suporta
tristeza ... quando não cabe no peito
escorre pelos olhos
e nesse momento de fragilidade
todos os medos me tocam o coração
consumindo o pouco de sanidade
ainda presente
leva-me logo
pois ao vazio seria melhor
de que na terra o inferno viver
Um aquário invisível dentro do peito
onde aos poucos cria-se um negro peixe
que gera sua própria luz
Amolando os sentimentos como uma lamina
capaz de despedaçar o mais duro dos corações
queria eu ter um escudo
Caminhando com o mundo nas costas
sinto vontade de jogar ao abismo meu coração
lançando junto o teu
para qualquer sofrimento vindouro
torne a te atormentar
como a tanto me atormenta
não desprezo tua dor
apenas enalteço a minha
pois dela sobrevivo
exatamente
a muito deixei de viver
cola tu esses poucos pedaços no chão
se de algo acha que valem
pois para o meu ser
os fracassos estão marcados dentro do peito
e conta tu as palavras
as rimas
e o pouco sobriedade que ainda tenho
e esconde de mim toda e qualquer comunicação
para que em meu êxtase do solidão
não te perfure com minha lamina que tanto guardo
aos meus amigos o meu sincero perdão
é que as vezes não tenho pra quem falar
e meu peito já mais nada suporta
tristeza ... quando não cabe no peito
escorre pelos olhos
e nesse momento de fragilidade
todos os medos me tocam o coração
consumindo o pouco de sanidade
ainda presente
leva-me logo
pois ao vazio seria melhor
de que na terra o inferno viver
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