em um violão timbrado a baixo custo
apego minhas memórias
palavras que não entendo
e um sentimento que me envolve
sinto-me desprendendo e gritando
caminhando em um navio que insiste em naufragar
carregando meus fardos nas costas
me apoio a proa
e junto com meu coração
arremesso os meus problemas
pra sempre enterrados
pra sempre perdidos
nunca amado
pra sempre teu
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
tudo de nós dois
e quando não mais no peito cabe
quando não há
quando não fui
até quando
viverei do pouco
pouco que nem tive
e não terei
acorda-te
e levanta para esta noite
que a muito já me enterrou
em um fosso profundo como minha dor
perdão ao amor
nunca consegui entende-lo
e nunca tive a quem a amar
quando não há
quando não fui
até quando
viverei do pouco
pouco que nem tive
e não terei
acorda-te
e levanta para esta noite
que a muito já me enterrou
em um fosso profundo como minha dor
perdão ao amor
nunca consegui entende-lo
e nunca tive a quem a amar
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Carrinhos
ah ... carrinhos meus
se pudessem contar
ao mundo o que passei ...
eles veriam
que em cada palavra de amor
há um inteiro de crueldade
me tornei pessimista ?
se pudessem contar
ao mundo o que passei ...
eles veriam
que em cada palavra de amor
há um inteiro de crueldade
me tornei pessimista ?
domingo, 30 de outubro de 2011
Desabafo
vesti minha melhor máscara e sai
sorridente pelas ruas
contemplando a noite sem luar
sorrisos forjados a muito esmero
possíveis pelo simples toque dos amigos
mas que nada retratam a não ser o desespero
o eterno desespero que me encontro
uma gota de sofrimento em cada canção
um enorme vazio entre um peito
e algumas pequenas verdades jogadas na cara
nessa noite vesti minha melhor máscaras
e gostei
gostei do que é minha ilusão
a felicidade que me proporciona
e sai do meu mundo
se de mentiras não vives
aos eternos desaparecidos
eu entrego os meus sentimentos
em uma tela de celular
ou em um último grito
em uma noite sem fim
sorridente pelas ruas
contemplando a noite sem luar
sorrisos forjados a muito esmero
possíveis pelo simples toque dos amigos
mas que nada retratam a não ser o desespero
o eterno desespero que me encontro
uma gota de sofrimento em cada canção
um enorme vazio entre um peito
e algumas pequenas verdades jogadas na cara
nessa noite vesti minha melhor máscaras
e gostei
gostei do que é minha ilusão
a felicidade que me proporciona
e sai do meu mundo
se de mentiras não vives
aos eternos desaparecidos
eu entrego os meus sentimentos
em uma tela de celular
ou em um último grito
em uma noite sem fim
sábado, 29 de outubro de 2011
Lamurias
alça voo tu
pois a muito tenho medo de cair
já são grandes os remendos
e este coração já não suporta outra queda
quanta vezes tentado e aquecido ,
forjando vidro a marteladas
és tu realmente o infeliz que viveste
sou só desatentos
e aos poucos me iludo em pequenos casos de vida
alguns sonhos que nunca seguirei
um musica
um sentimento e nada mais que uma tristeza eterna
sinto pena de quem me acompanhar
pois sempre desse mal escutará as lamurias dos meu falhos tentos
pois a muito tenho medo de cair
já são grandes os remendos
e este coração já não suporta outra queda
quanta vezes tentado e aquecido ,
forjando vidro a marteladas
és tu realmente o infeliz que viveste
sou só desatentos
e aos poucos me iludo em pequenos casos de vida
alguns sonhos que nunca seguirei
um musica
um sentimento e nada mais que uma tristeza eterna
sinto pena de quem me acompanhar
pois sempre desse mal escutará as lamurias dos meu falhos tentos
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Vinicius
perdoa-me
pelas vezes que esqueço
pelas lembranças que somem
e pelo som da tua voz que nem lembro mais
perdoa-me por já não tocar nenhum violão como tua harpa
e se só sofro aos teus olhos
se a ti só dou trabalho
se meu peito já não suporta viver
é depressão ?
ou qualquer outro nome que queira dar ao meu vazio
perdoa-me
pois neste exato momento eu nada tenho pra te oferecer
a não ser meu coração
a unica coisa que sei fazer
pois tenho a certeza
que pelo menos o meu coração
de alguma forma aprendeu a amar
ah tantas lembranças , teu sangue
me cortam o peito quisera eu
ter-te de volta
e que tudo fosse diferente
não tenho como escrever a falta que me faz
eu te amo
mesmo que nunca tenha dito
ou nunca tenha pensado
não há pra mim tristeza maior
do que te ver partir
sem ao menos dizer te amo irmão
pelas vezes que esqueço
pelas lembranças que somem
e pelo som da tua voz que nem lembro mais
perdoa-me por já não tocar nenhum violão como tua harpa
e se só sofro aos teus olhos
se a ti só dou trabalho
se meu peito já não suporta viver
é depressão ?
ou qualquer outro nome que queira dar ao meu vazio
perdoa-me
pois neste exato momento eu nada tenho pra te oferecer
a não ser meu coração
a unica coisa que sei fazer
pois tenho a certeza
que pelo menos o meu coração
de alguma forma aprendeu a amar
ah tantas lembranças , teu sangue
me cortam o peito quisera eu
ter-te de volta
e que tudo fosse diferente
não tenho como escrever a falta que me faz
eu te amo
mesmo que nunca tenha dito
ou nunca tenha pensado
não há pra mim tristeza maior
do que te ver partir
sem ao menos dizer te amo irmão
Sombra
entre os piores estarei
sempre no amargo
sempre na sombra
azedando na língua o sabor da inveja
o coração lacerado
e o peito muitas vezes remendado
ah ! leva-me tempo
ja não tens mais a necessidade de minha presença
tão fútil e desprovido de qualquer utilidade
era feliz em bobo da corte
mas o riso , já não me trás alegria
e tudo já não passa de máscaras
quisera eu também vestir preto e ter um foice
para poder me levar logo
sempre no amargo
sempre na sombra
azedando na língua o sabor da inveja
o coração lacerado
e o peito muitas vezes remendado
ah ! leva-me tempo
ja não tens mais a necessidade de minha presença
tão fútil e desprovido de qualquer utilidade
era feliz em bobo da corte
mas o riso , já não me trás alegria
e tudo já não passa de máscaras
quisera eu também vestir preto e ter um foice
para poder me levar logo
Tentei
ah! Improfundos sentimentos meus
a tanta amargura regados
conte pra esse povo tão contente
o que torna assim,tão apático
sirenes tocam
os corações anunciam
e nada é dito
apenas o meu palpitando um tanto mais forte
a cada suspirar teu
quisera eu me enganar
embalar meu coração em um caixa de chumbo
onde nem mesmo a radiação dos meus sentimentos
poderiam fluir
mas amiga , infelizmente
eu vivo de um coração
e se for de amor
por amor eu morrerei
a tanta amargura regados
conte pra esse povo tão contente
o que torna assim,tão apático
sirenes tocam
os corações anunciam
e nada é dito
apenas o meu palpitando um tanto mais forte
a cada suspirar teu
quisera eu me enganar
embalar meu coração em um caixa de chumbo
onde nem mesmo a radiação dos meus sentimentos
poderiam fluir
mas amiga , infelizmente
eu vivo de um coração
e se for de amor
por amor eu morrerei
sábado, 24 de setembro de 2011
Drama
dei-me mais um fim
nem que seja de semana
mas poupe os que aos outros tem
pois o coração partido
de um fim precoce
distorce os sentimentos
e cria a sensação de solidão
que cria indivíduos como eu
dotados de extrema esperança
e senso de pessimismo
capaz de escrever noticias que nunca virão
em um mundo que nunca será capaz
de nos suprir emocionalmente
pois sempre seremos acasos
presos por um descaso
daqueles que tocaram nosso caminho
nada que eu fizesse
faria-me melhor do que sou
porque uma parte de mim é amor
e a outra a muito já morreu
nem que seja de semana
mas poupe os que aos outros tem
pois o coração partido
de um fim precoce
distorce os sentimentos
e cria a sensação de solidão
que cria indivíduos como eu
dotados de extrema esperança
e senso de pessimismo
capaz de escrever noticias que nunca virão
em um mundo que nunca será capaz
de nos suprir emocionalmente
pois sempre seremos acasos
presos por um descaso
daqueles que tocaram nosso caminho
nada que eu fizesse
faria-me melhor do que sou
porque uma parte de mim é amor
e a outra a muito já morreu
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Aborto
o que me falta ?
é eu sei responder
cale esta boca
não me importunes imundo
é apenas o meu pranto
que escorre por esta teclas
e para tão amarga vida
elas descem
trazendo um amargo gosto de derrota
com notas de roda pé
bem escritas
engolindo o choro
e nunca
nunca falando
desespero
tenho aos montes
e não sei quanto mais aguentarei
ah dor ...
me leva logo
o som de se entregar
a tudo que apenas me afasta
as mãos no rosto
a infelicidade
e o toque que nunca terei
pois ela encontrou entre os 6 bilhões
um igual a mim
na morte singela do meu sentimento
que nunca fora batizado
e nunca apresentado a genitora
é eu sei responder
cale esta boca
não me importunes imundo
é apenas o meu pranto
que escorre por esta teclas
e para tão amarga vida
elas descem
trazendo um amargo gosto de derrota
com notas de roda pé
bem escritas
engolindo o choro
e nunca
nunca falando
desespero
tenho aos montes
e não sei quanto mais aguentarei
ah dor ...
me leva logo
o som de se entregar
a tudo que apenas me afasta
as mãos no rosto
a infelicidade
e o toque que nunca terei
pois ela encontrou entre os 6 bilhões
um igual a mim
na morte singela do meu sentimento
que nunca fora batizado
e nunca apresentado a genitora
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Por um segundo
Em um sábado qualquer
dançando entre os ratos
derramarei a última lágrima
e beberei
beberei todo teu sofrimento
e cada gota descerá como o lacerar
do meu coração
aflito , fixo e por alguns segundos mais
pulsante
ardendo como a ultima aguardente
esquecida pelo diabo em uma velha prateleira
onde já bebeu Machado , Mario e o novo amigo Gabriel
me sento no chão
e o frio do aço lentamente me desperta
aço ? barras de aço ? enjaulado ?
preso em teu coração
dançando entre os ratos
derramarei a última lágrima
e beberei
beberei todo teu sofrimento
e cada gota descerá como o lacerar
do meu coração
aflito , fixo e por alguns segundos mais
pulsante
ardendo como a ultima aguardente
esquecida pelo diabo em uma velha prateleira
onde já bebeu Machado , Mario e o novo amigo Gabriel
me sento no chão
e o frio do aço lentamente me desperta
aço ? barras de aço ? enjaulado ?
preso em teu coração
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Solilóquio
Em uma rua torta
não tão distante da realidade
há uma pequena lareira
que friamente esquenta meu coração
colorida , distorcida
tão mal feita e imperfeita
de tanta beleza
que torna-se fugaz
em quadros brancos
onde o espírito da mãe
não permeia
Nunca habitou!
[ grita um outro espírito
a sanidade
ao grito dos loucos
ao uivo dos lobos
e o lacerar pulsante
do amor no coração
eu entrego
estas ultimas pautas
pausadas , mal escritas
e nunca sussurradas
ao vão do peito
adeus sentimento !
Preciso viver uns 100
não melhor ... 1000 ...
ainda é pouco
uns ... é ... até morrer de solidão
não tão distante da realidade
há uma pequena lareira
que friamente esquenta meu coração
colorida , distorcida
tão mal feita e imperfeita
de tanta beleza
que torna-se fugaz
em quadros brancos
onde o espírito da mãe
não permeia
Nunca habitou!
[ grita um outro espírito
a sanidade
ao grito dos loucos
ao uivo dos lobos
e o lacerar pulsante
do amor no coração
eu entrego
estas ultimas pautas
pausadas , mal escritas
e nunca sussurradas
ao vão do peito
adeus sentimento !
Preciso viver uns 100
não melhor ... 1000 ...
ainda é pouco
uns ... é ... até morrer de solidão
terça-feira, 12 de julho de 2011
Verde
o relógio já não batia
arrastando as horas com suas pesadas correntes
o som era distante
e o farfalhar das asas metálicas do ventilador
era o único som
não havia um coração
havia um vão coberto de sentimentos
um vazio insano
e uma dor vindoura
que sempre gentil afaga o peito ferido
me pergunto se gosto da dor
ela cuida de mim
me trás de volta ao meu mundo
mas o mesmo tempo dói
homens não gostam de sofrer
homens não gostam de amar
homens não gostam
ninguém possui gostos
não existe ninguém
somos apenas uma pequena parcela
do que idealizamos ser
bem distante do que hipoteticamente seriamos
se fossemos alguém
algumas palavras
alguns sentimentos
e nos achamos completos
perfeitos
com identidade
criatividade e inteligência
não passando de macacos
presos a mentes medíocres
e ainda temos a proeza de nos invejarmos
invejarmos o nada que não temos
se fosse dor pouco seria
se fosse amor nunca estaria
se eu fosse alguém eu seria você
seria somente vocês
seria o que eu amo
ou fui quem eu quis ser
um ser sem perspectivas
um ser sem prazer
apenas um vago
um vago invejoso
catando entre os mendigos
o pouco de pão que o amor me deixou
são apenas previsões
neste exato momento
até mesmo eu
o mais esperançoso dos pessimistas
tenho o coração divido
e por isso amo
amo a qualquer um que seja eu
arrastando as horas com suas pesadas correntes
o som era distante
e o farfalhar das asas metálicas do ventilador
era o único som
não havia um coração
havia um vão coberto de sentimentos
um vazio insano
e uma dor vindoura
que sempre gentil afaga o peito ferido
me pergunto se gosto da dor
ela cuida de mim
me trás de volta ao meu mundo
mas o mesmo tempo dói
homens não gostam de sofrer
homens não gostam de amar
homens não gostam
ninguém possui gostos
não existe ninguém
somos apenas uma pequena parcela
do que idealizamos ser
bem distante do que hipoteticamente seriamos
se fossemos alguém
algumas palavras
alguns sentimentos
e nos achamos completos
perfeitos
com identidade
criatividade e inteligência
não passando de macacos
presos a mentes medíocres
e ainda temos a proeza de nos invejarmos
invejarmos o nada que não temos
se fosse dor pouco seria
se fosse amor nunca estaria
se eu fosse alguém eu seria você
seria somente vocês
seria o que eu amo
ou fui quem eu quis ser
um ser sem perspectivas
um ser sem prazer
apenas um vago
um vago invejoso
catando entre os mendigos
o pouco de pão que o amor me deixou
são apenas previsões
neste exato momento
até mesmo eu
o mais esperançoso dos pessimistas
tenho o coração divido
e por isso amo
amo a qualquer um que seja eu
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Anthrax
meu doce e saboroso veneno
onde aos poucos provo do meu próprio cálice
o ego
seco de sentimento e repleto de contradições
as cobras beberão ao meu lado
e sob a luz dos corvos deitarei
apagando a ultima centelha de sanidade ...
perdido em um sorriso tão doce como a primavera
e tão certeiro quando o amor , despertei
não sei se vi Tereza , mas quando vi já não tinhas mais nome
e eu a chamava de amor
já não via corvos
calices , nem cobras
e eu era so mais uma vítima do meu proprio veneno
salvo pelo amor .
onde aos poucos provo do meu próprio cálice
o ego
seco de sentimento e repleto de contradições
as cobras beberão ao meu lado
e sob a luz dos corvos deitarei
apagando a ultima centelha de sanidade ...
perdido em um sorriso tão doce como a primavera
e tão certeiro quando o amor , despertei
não sei se vi Tereza , mas quando vi já não tinhas mais nome
e eu a chamava de amor
já não via corvos
calices , nem cobras
e eu era so mais uma vítima do meu proprio veneno
salvo pelo amor .
sábado, 18 de junho de 2011
Inveja
Sabe aquele sentimento que devora ?
que não bate a porta
e nunca demora
que afaga gentil como um furacão
e vai embora antes de uma boa hora
me desculpe , este sentimento é seu ...
que não bate a porta
e nunca demora
que afaga gentil como um furacão
e vai embora antes de uma boa hora
me desculpe , este sentimento é seu ...
terça-feira, 14 de junho de 2011
Em um bolso qualquer ...
sabe meus amores ?
contarei aos teus os meus descasos
os acasos , os faltos , o teu ás
teu pranto inebriante
de turvas palavras
sabias lentes
que omissas fingem não brotar
se te olha
olha sem julgar
mentindo além de todo sofrimento
julgarei tua dor
se dela eu compartilhar
ah amigo !
inimigo , abrigo
força , fogo ...
não sou nenhum capitão planeta
e a muito tempo já não tenho um coração .
contarei aos teus os meus descasos
os acasos , os faltos , o teu ás
teu pranto inebriante
de turvas palavras
sabias lentes
que omissas fingem não brotar
se te olha
olha sem julgar
mentindo além de todo sofrimento
julgarei tua dor
se dela eu compartilhar
ah amigo !
inimigo , abrigo
força , fogo ...
não sou nenhum capitão planeta
e a muito tempo já não tenho um coração .
domingo, 8 de maio de 2011
O pior por todos
se minto
minto sem saber
pois não prazer maior do que sofrer
sabe um dizer
eu estou vivo até demais
como preferia não dizer
elas caem
elas sempre caem
e caem do meu rosto
e secam sem tocar o chão
Frejat já me viu inúmeras vezes
cair em contradição
e com muito mais que o coração na mão
ou qualquer outra rima
eu me despedaço a cada partir
eu sofre como se fosse morrer
eu vivo pra sofrer
para vivo estar
nem só de pranto deixarei as paginas escuras
deitarei-me no chão gelado
e por alguns minutos falarei teu nome entre suspiros
irei sorrir e de olhos cerrados escrever
com prazer
sem prazer
por fazer , não tenho nada
sofrer e minha arte
maldita e iníqua arte
quem deseja para si mesmo a arte sofrer
não de chorar , não de gritar
mas a de sofrer
a de sentir cada parte do peito despedaçar a cada soluço
sentir os pelos eriçar a cada momento de doce contenção
sorrir de dor
sorrir de amor
sorrir
pois sofrer e amar
é só começar
eu escrevo hoje
não escrevo quando quero
escrevo quando preciso
e se os testes da semana
não forem fortes o suficiente
me aguarde ano que vem estarei no mesmo lugar
esperando a morte passar e me levar
como me levou
adeus idiotas
adeus comedores de corações
adeus a todos que nunca leram o que tenho pra dizer
o que eu posso dizer ?
eu amo todos vocês mesmo sem conhecer ..
minto sem saber
pois não prazer maior do que sofrer
sabe um dizer
eu estou vivo até demais
como preferia não dizer
elas caem
elas sempre caem
e caem do meu rosto
e secam sem tocar o chão
Frejat já me viu inúmeras vezes
cair em contradição
e com muito mais que o coração na mão
ou qualquer outra rima
eu me despedaço a cada partir
eu sofre como se fosse morrer
eu vivo pra sofrer
para vivo estar
nem só de pranto deixarei as paginas escuras
deitarei-me no chão gelado
e por alguns minutos falarei teu nome entre suspiros
irei sorrir e de olhos cerrados escrever
com prazer
sem prazer
por fazer , não tenho nada
sofrer e minha arte
maldita e iníqua arte
quem deseja para si mesmo a arte sofrer
não de chorar , não de gritar
mas a de sofrer
a de sentir cada parte do peito despedaçar a cada soluço
sentir os pelos eriçar a cada momento de doce contenção
sorrir de dor
sorrir de amor
sorrir
pois sofrer e amar
é só começar
eu escrevo hoje
não escrevo quando quero
escrevo quando preciso
e se os testes da semana
não forem fortes o suficiente
me aguarde ano que vem estarei no mesmo lugar
esperando a morte passar e me levar
como me levou
adeus idiotas
adeus comedores de corações
adeus a todos que nunca leram o que tenho pra dizer
o que eu posso dizer ?
eu amo todos vocês mesmo sem conhecer ..
sábado, 19 de março de 2011
Caixa de Pandora
agora escrevo
e o meu pranto torna-se letra
de fraca tinta
sem ideologia
escrevo por um sofrimento
este nem tenho
mas sofro por pensar
só por pensar em tê-lo
não vivo
não sou
não ...
perfeita e impura negação
o ato que não
as mentiras que contei
as verdades que nunca disse
nunca direi
e se do meu medo soubesse
riria ...
fútil é milha ilusão terrena
eu minto sempre
sempre pra dizer...
o que sempre falo tentando dizer...
te amo...
e o meu pranto torna-se letra
de fraca tinta
sem ideologia
escrevo por um sofrimento
este nem tenho
mas sofro por pensar
só por pensar em tê-lo
não vivo
não sou
não ...
perfeita e impura negação
o ato que não
as mentiras que contei
as verdades que nunca disse
nunca direi
e se do meu medo soubesse
riria ...
fútil é milha ilusão terrena
eu minto sempre
sempre pra dizer...
o que sempre falo tentando dizer...
te amo...
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Azilo
Cuecas
Meias
Fardas
Camisetas
Roupas de Cama
Roupas de Dormir
Faria vós o favor de dizer
em qual dessas estantes
esquecestes meu coração ?
Meias
Fardas
Camisetas
Roupas de Cama
Roupas de Dormir
Faria vós o favor de dizer
em qual dessas estantes
esquecestes meu coração ?
56
Cinquenta e seis
perdidos no tempo
um infinidade ...
pra quem por algo espera
Por ti esperei
cinquenta e seis eternidades ,
que nunca mais conseguirei contar
nunca ouvi teu coração bater
e inumeras vezes não pude
acalentar teu sofrimento
tudo isso ?
cinquenta e seis segundo,
de pura frustração ...
perdidos no tempo
um infinidade ...
pra quem por algo espera
Por ti esperei
cinquenta e seis eternidades ,
que nunca mais conseguirei contar
nunca ouvi teu coração bater
e inumeras vezes não pude
acalentar teu sofrimento
tudo isso ?
cinquenta e seis segundo,
de pura frustração ...
domingo, 16 de janeiro de 2011
Sem nome ...
Tentei mil vezes
Achar não consegui
imaginar ousei
sonhar ? posso passar um segundo sem pensar em ti ?
Achar não consegui
imaginar ousei
sonhar ? posso passar um segundo sem pensar em ti ?
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